Imagem: Pixabay
Se confirmado, esse faturamento líquido das empresas de pesticidas representaria um aumento de 7,3% sobre 2020. Foram importados US$ 6,2 bilhões em produtos este ano, o que representou uma queda de 10,1% em relação às compras do ano passado.
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De acordo com o Sindiveg, que reúne as principais empresas de agroquímicos formulados de patente no Brasil, está estimado o consumo de 536 mil toneladas de defensivos agrícolas “efetivamente aplicadas” nas lavouras (conceito PAT = “produto por área tratada”). Se igualmente confirmada a projeção, também haveria queda de 10,1% na comparação com 2020.
Segundo Ciro Marino, presidente-executivo da Abiquim, “o faturamento cresceu, mas os custos também. Com um balanço bom, fica apenas a preocupação com a falta de competitividade claramente expressa pela crescente participação da importação no portfólio de atendimento das necessidades brasileiras. As estimativas já apontam um déficit recorde no setor – cerca de US$ 45 bilhões”, alerta Marino.
3º trimestre
A área tratada com pesticidas cresceu 8,7% no terceiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior, informa ainda o Sindiveg. No total, 209,3 milhões de hectares foram tratados no período, um aumento de 16,8 milhões hectares. A soja foi o produto com maior área tratada no período (32% do total), seguida por pastagem (20%), trigo (12%), milho (10%), cana (7%) e demais cultivos.
“Esse resultado decorre de uma série de fatores, com destaque para o início do plantio de verão e o esperado aumento da safra 2021/2022, além da expectativa de preços firmes das principais commodities”, explica Julio Borges, presidente do Sindiveg. Em volume, os defensivos aplicados no 3º trimestre atingiram 154,6 mil toneladas, aumento de 6,6% ante igual período de 2020.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink