Imagem: Pixabay
O Furacão Ida chegou à Louisiana, na costa dos Estados Unidos, com uma potência categoria 4, apenas uma abaixo do máximo possível. O fenômeno colocou em alerta todas as autoridades, tanto estaduais como federais, que o consideram o mais forte a atingir esse Estado do sul dos EUA desde 1850. Para muitos o Ida traz os temores do Katrina, que há 16 anos causou perdas devastadoras.
Mas de que forma o Ida pode afetar o agro? De acordo com as informações que foram divulgadas pela Reuters, o Furacão Ida danificou equipamentos de exportação de grãos em terminal da trading Cargill, na Louisiana, e prejudicou as operações de embarques de outras companhias na área mais movimentada para granéis dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (30.08). A tempestade interrompeu embarques de grãos e soja a partir do Mississippi, que é responsável por cerca de 60% das exportações dos EUA, em um momento em que as ofertas globais estão apertadas e a demanda da China está forte.
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Na quarta-feira (0109), o Portal Agrolink noticiou que o Furacão nos EUA baixa preço de grãos, com as exportações em dúvida por causa dos danos do furacão nos elevadores de grãos perto de Nova Orleans, os preços do milho, soja e trigo, as safras mais amplamente plantadas nos EUA, caíram para seus níveis mais baixos em várias semanas nas negociações de futuros na terça-feira. A colheita de outono começará em breve e pode saturar o mercado dos EUA se as vendas externas forem interrompidas.
Conforme o Boletim Semanal de Clima e Safra do USDA, a intrusão de água salgada pode danificar plantações, como a cana-de-açúcar e pastagens no sudeste da Louisiana. O furacão Ida “atravessou o lado leste da área de produção de cana-de-açúcar do sul da Louisiana, pouco antes do início da colheita. Além disso, Ida destruiu algumas plantações em fileiras, incluindo arroz em maturação e algodão em casca aberta, no sul do Delta do Mississippi.
Por: Aline Merladete | Agrolink