Imagem: Pixabay
O grande volume de importação de milho, que chega a preços menores que os locais, pressiona o mercado do milho brasileiro, aponta a TF Consultoria Agroeconômica. De acordo com os analistas de mercado, atualmente há mais fatores de baixa do que de alta.
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No entanto, ressalta a TF, os rendimentos e a produção de milho nos Estados Unidos vêm apresentando projeções contraditórias: “Uma divulgada no último dia 12 de Agosto pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) causou surpresa ao mercado, afirmando que os rendimentos e a produção americana seriam menores do que o previsto”.
“A outra, divulgada nesta sexta-feira pela expedição ProFarmer, que percorreu as lavouras físicas de diversos estados produtores, afirmando justamente o contrário – que os rendimentos e a produção de milho nos EUA serão maiores do que o USDA afirma. Os levantamentos de campo do Pro Farmer Crop Tour indicaram projeções de produção bem superiores às propostas pelo último USDA (383 milhões de toneladas vs. 374 milhões de toneladas)”, apontam os analistas.
De acordo com eles, isso poderá fazer os preços futuros do milho recuarem, como aconteceu nos dois últimos pregões desta semana, em que caíram 11,25 cents/bushel em cada um deles. Segundo a TF, os preços tendem a se estabilizar ao redor de R$ 95,00 (lotes) R$ 88,00 (agricultor), o que leva à recomendação de “vender aos poucos”.
FATORES DE ALTA
- Rendimento e produção menores do milho dos EUA (USDA);
- Forte redução da safra brasileira;
- Longo período de 6 meses até a colheita da próxima safra de verão.
FATORES DE BAIXA
- Rendimento e produção maiores do milho dos EUA (ProFarmer);
- Preços do petróleo em queda;
- Menor consumo de etanol de milho nos EUA;
- Milho importado chegando a preços menores e grandes volumes.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink