Imagem: Pixabay
De acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica, a demanda forte mantém os preços da soja em alta no mercado internacional. “Na origem, a base brasileira caiu no dia com a recuperação do real, ganhando 1,4% em relação ao dólar norte-americano no momento da impressão, e altos volumes de grãos foram oferecidos”, comenta a consultoria.
“O mercado esteve ativo nos últimos dias, com os agricultores sendo ouvidos vendendo grandes volumes de grãos, principalmente para entrega em 2021, para gerar fluxos de caixa apoiados pelos preços elevados da CBOT. Os prêmios no mercado de papel de Paranaguá caíram com os embarques de junho avaliados em menos 25 c/bu em relação ao futuro de julho, 10 c/bu mais baixo no dia, equivalente a $/t”, completa.
Uma negociação foi ouvida para maio de 2022 a 15 c/bu sobre o futuro de maio, sem volumes divulgados. “No mercado FOB da Argentina, os prêmios caíram fortemente, já que as ofertas de junho foram ouvidas em menos 35 c/bu sobre os futuros de julho, 25 c/bu mais baixo no dia”, indica.
“Os futuros da CBOT da soja foram negociados em ampla gama na quarta-feira e estavam ligeiramente mais altos até o momento da publicação, apoiados por futuros de óleo de soja mais firmes. Os rígidos fundamentos do mercado continuam a apoiar os preços, enquanto a realização de lucros e a quadratura da posição, especialmente no contrato do primeiro mês, estavam puxando em ambas as direções. O contrato de julho estava sendo negociado 0,2% maior no fechamento dos EUA, a $ 15,40/bu, enquanto a posição de setembro foi 1% maior, a $ 14,13/bu”, conclui.
Por: Leonardo Gottems | Agrolink