O Ministério de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina divulgou seu informe mensal de estimativas agrícolas revisando para cima os dados de área cultivada e produção para a safra de milho 2019/20.
O relatório indica que a área implantada foi de 9,5 milhões de hectares, contra os 9,1 milhões estimados em junho. Já a produção passou de 55,5 milhões de toneladas para 58,5 milhões nestes dados mais recentes, um acréscimo de 5,4% com relação ao mês anterior e 2,6% na comparação com a safra 2018/19.
Quanto a colheita das lavouras, os trabalhos avançaram para 94% do total, crescendo dois pontos percentuais na semana. Das áreas estantes, todas estão na fase de maturação da cultura.
“Foram registradas chuvas de baixa intensidade no final da semana e dias de alta umidade relativa. Esses parâmetros não contribuem para diminuir umidade dos grãos nos setores em que os lotes de milho ainda contêm altos valores de umidade para a colheita. O ritmo do trabalho de colheita para os últimos lotes segue e atrasado”, diz o Ministério.
Para o analista de mercado da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, este acréscimo de 3 milhões de toneladas na produção argentina é pequeno e não deve causar nenhum tipo de impacto no mercado brasileiro do cereal.
Já o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, destaca ainda que o milho brasileiro segue muito barato em função do câmbio e que este milho adicional da Argentina é bem vindo ao mercado internacional, já que a área cultivada nos Estados Unidos foi reduzida ante as expectativas iniciais.
Fonte: Notícias Agrícolas
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