No mês de junho, o Índice de Custos de Produção de Suínos (ICPSuíno), divulgado pela Embrapa Suínos e Aves, apontou que o investimento com a nutrição dos animais, item que mais pesa no bolso do suinocultor, diminuiu 0,53%, e em junho representaram 78,85% do total dos custos da atividade. A alimentação animal, desde o começo do ano, teve aumento de 9,60%, e nos últimos 12 meses, subiu 16,65%. Segundo a instituição, foi a primeira vez no ano em que houve queda no índice.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, houve, sim, uma queda, mas não foi tão expressiva. Ele pontua que pode ter havido esse recuo em junho motivado pela oscilação nos preços do farelo de soja, que influenciaram nas rações.
“Apesar de ter havido essa queda e no momento o suinocultor, principalmente o independente, estar com o preço do suíno em patamares elevados, nos preocupa a dependência das exportações de carne suína para a China e a forte demanda interna e externa pelos grãos brasileiros”, disse.
O ICPSuíno no mês passado foi de 264,50, queda de 0,46% em relação a maio deste ano. Desde janeiro, o índice subiu 10,38%, e em 12 meses, a alta foi de 17,90%.
Em seguida na listagem de elementos de custos de produção de suínos, vêm a mão de obra e o transporte, que ficaram estáveis em junho no comparativo com maio.
Santa Catarina, o Estado brasileiro que mais produz suínos, teve recuo nos custos de produção. Em junho, o investimento por quilo do animal ficou em R$ 4,62/kg, diminuição de 0,43% em relação ao mês anterior, quando o custo era de R$ 4,64/kg.
Fonte: Notícias Agrícolas
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