Importações de produtos químicos somam US$ 20,4 bi

As importações de produtos químicos no Brasil registraram uma soma de US$ 20,4 bilhões no primeiro semestre do ano de 2019, segundo informações coletadas e divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Nesse cenário, a Associação afirma que o déficit, esse ano, pode ser recorde. 

Sendo assim, assim como as importações brasileiras de produtos químicos no primeiro semestre do ano totalizaram US$ 20,4 bilhões, pode-se dizer que ocorreu um aumento de 6,1% em relação ao igual período de 2018. Em uma avaliação mensal, o valor importado é superior a US$ 3 bilhões em todos os meses desde março de 2018, indicou a Abiquim. 

“Em volume, as compras externas tiveram comportamento ainda mais intenso, elevação de 14,8%, com movimentação de 20,5 milhões de toneladas, sendo o segundo maior em quantidades importadas para toda a série histórica de verificação da Abiquim, com aumentos em praticamente todos os grupos de produtos (inferior somente ao total verificado no primeiro semestre de 2017, de 20,8 milhões de toneladas)”, completa. 

Para o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, a recente a conclusão do acordo entre o Mercosul e a União Europeia está em linha com a postura do setor químico brasileiro em favor de uma inserção comercial responsável.  

“Temos certeza que a conclusão do maior acordo comercial de todos os tempos, Mercosul e União Europeia, é um sinal para o mundo de uma política comercial forte para um novo Brasil e entendemos ser imprescindível a implementação de uma agenda de competitividade consistente, alicerçada nas reformas estruturantes nacionais, sobretudo da Previdência e a Tributária, e na superação das limitações relacionadas a logística, energia, burocracia, entre outras, para o pleno uso das potencialidades de comércio e especialmente de investimentos desse acordo e igualmente para a viabilização de novos acordos comerciais maduros, seguros e que permitam o desenvolvimento progressivo da política de integração comercial e o desenvolvimento econômico sustentável”, destaca Figueiredo. 

Postagem: Marina Carvejani
Autor: Leonardo Gottems
Fonte: Agrolink

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