Os preços futuros do milho na Bolsa Brasileira (B3) iniciaram a semana com poucas oscilações nesta segunda-feira, 9 de dezembro. Por volta das 12h21, no horário de Brasília, as cotações variaram entre R$ 72,24 e R$ 73,94. Além disso, o contrato com vencimento em janeiro de 2025 registrou um valor de R$ 73,94, apresentando uma leve queda de 0,01%. Por outro lado, o vencimento para março de 2025 foi negociado a R$ 72,92, com alta de 0,10%. Finalmente, o contrato de maio de 2025 foi cotado a R$ 72,24, marcando uma elevação de 0,26%.
Mercado externo
Enquanto isso, no mercado externo, os preços futuros do milho na Bolsa de Chicago (CBOT) também apresentaram movimentações predominantemente positivas. Às 12h20, no horário de Brasília, investidores negociaram o vencimento para dezembro de 2024 a US$ 4,32, o que representou uma valorização de 2,00 pontos. Já o contrato de março de 2025 alcançou o valor de US$ 4,39, com uma leve baixa de 0,25 pontos. Já o vencimento de maio de 2025 alcançou US$ 4,45, com elevação de 0,50%, enquanto o contrato de julho de 2025 registrou um valor de US$ 4,48, subindo 0,75 pontos.
De acordo com o site internacional Farm Futures, o mercado de milho tem demonstrado uma postura técnica fortalecida, especialmente após uma recuperação no final da semana passada. O vencimento de março fechou acima da média móvel simples de 20 dias, um indicador importante para os investidores.
Os investidores do mercado de milho direcionam suas expectativas para o relatório de Oferta e Demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que divulgará suas informações na terça-feira. Segundo Bruce Blythe, analista da Farm Futures, o relatório pode influenciar positivamente os preços. As projeções apontam para uma redução nos estoques finais de milho dos Estados Unidos no ciclo 2024/2025. A expectativa é que os estoques diminuam de 1,938 bilhão de bushels para 1,906 bilhão de bushels. A Reuters obteve essas estimativas ao conduzir uma pesquisa com analistas do setor.
Com estabilidade nas cotações e atenção voltada para os dados do USDA, o mercado de milho segue em ritmo de avaliação, aguardando sinais que possam impulsionar novas movimentações no curto prazo.
Fonte: Guilherme Dorigatti | Notícias Agrícolas