Os produtores de soja da América do Sul, Brasil e Argentina, devem manter suas participações no mercado global neste ano agrícola, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) relatados pela União para a Promoção de Plantas Oleaginosas e Proteicas (UFOP) da Alemanha.
Enquanto a colheita do Brasil provavelmente ficará um pouco abaixo da abundante safra do ano anterior, espera-se que a Argentina dobre sua produção de soja, de acordo com o relatório de 16 de fevereiro.
Brasil, EUA e Argentina lideram produção global de soja, representando 80% da produção global de soja, enquanto a China detém uma participação de 5%.
Brasil lidera produção global de Soja, superando EUA e Argentina
Estima-se que o Brasil colha cerca de 156 milhões de toneladas de soja no ano-safra atual, segundo estimativas do USDA. Isso se compara ao volume recorde do ano anterior, que foi de 162 milhões de toneladas. Além disso, a previsão indica que o Brasil liderará à frente dos EUA, com expansão de área de soja em 1,3 milhão de hectares, totalizando 45,9 milhões.
Nos EUA, a colheita de soja, encerrada em 2023, totalizou 113,3 milhões de toneladas, uma queda de 2,9 milhões em relação a 2022. Na Argentina, terceiro maior produtor global, previa-se uma safra maior após a seca e o calor reduzirem a produção no ano anterior.
Com 50 milhões de toneladas, a produção argentina provavelmente será o dobro do volume do ano anterior, segundo pesquisa da Agrarmarkt Informations-Gesellschaft.
Além dos significativamente mais altos rendimentos, uma expansão na área plantada de soja também estava impactando, de acordo com o relatório.
A produção chinesa deve aumentar em cerca de 556.000 toneladas para 20,8 milhões de toneladas, segundo a última estimativa do USDA.
Fonte: Oils & Fats International