Brasil prevê liderança nas exportações de óleo de amendoim em 2024

Brasil prevê liderança nas exportações de óleo de amendoim em 2024
Imagem: Canva

Em fevereiro de 2024, especialistas, produtores e investidores do setor de amendoim se reuniram em Itaju (SP) para discutir o panorama da safra 2023/24 e as inovações que impulsionarão o Brasil na liderança das exportações de óleo de amendoim. Apesar de ocupar o 12º lugar na produção mundial de amendoim em 2023, o Brasil mantém o primeiro lugar nas exportações de óleo de amendoim, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com 86 mil toneladas comercializadas.

Rodrigo Chitarelli, diretor presidente da CRAS Brasil, destacou o potencial brasileiro no mercado global. “O mercado chinês, que representa 80% das compras do óleo de amendoim brasileiro, tem demandado cada vez mais nosso produto. Se aumentarmos o plantio e melhorarmos a qualidade do grão, podemos naturalmente ampliar nossas exportações”, afirmou Chitarelli, que recentemente dobrou a capacidade de produção de sua fábrica para atender à crescente demanda.

Expansão e desafios na safra de amendoim 2023/24

Segundo dados da CONAB, a safra 2023/24 de amendoim no Brasil apresenta um aumento de 15% na área plantada e 2% na produção, apesar das chuvas irregulares e altas temperaturas. Renata Martins Sampaio, pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola, alertou para os desafios climáticos que podem afetar a produção e exportação de amendoim.

No entanto, Chitarelli permanece otimista, afirmando que o estresse hídrico não impactará a produção de óleo de amendoim. “As chuvas abundantes previstas para fevereiro impulsionarão nossa safra e nos ajudarão a atingir nossas metas”, comentou.

O evento em Itaju também destacou, portanto, o papel crucial das variedades de sementes na indústria. Além disso, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e a Embrapa apresentaram dezenas de novas variedades e linhagens de sementes, visando, assim, melhorar a qualidade e a eficiência da produção.

Ignácio Godoy, pesquisador do IAC, enfatizou, contudo, o compromisso com a tecnificação da produção. “Nosso objetivo”, disse Godoy, “é oferecer variedades que atendam às demandas de uma produção mecanizada, tanto para o mercado interno quanto para exportação”.

Itaju (SP) continua, dessa forma, a se destacar como a capital nacional do óleo de amendoim, contribuindo significativamente para as exportações brasileiras do produto. Pesquisa e produção avançadas garantem ao Brasil liderança no mercado global do óleo em 2024 e adiante.

Fonte: Aline Merladete | Agrolink

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