A ADM, uma gigante global do agronegócio, uniu-se ao Syngenta Group, um produtor suíço de sementes e proteção de cultivos. O objetivo da parceria é aumentar a disponibilidade de sementes oleaginosas de próxima geração. Essas sementes terão baixa intensidade de carbono e variedades melhoradas. Tudo isso visa atender à crescente demanda por matérias-primas para biocombustíveis.
As empresas assinaram um memorando de entendimento (MoU) para intensificar a pesquisa em sementes oleaginosas e sua comercialização, como anunciado pela ADM em 28 de setembro.
Espera-se que essa parceria contribua para atender à crescente demanda por biocombustíveis e outros produtos sustentáveis, de acordo com as empresas.
A ADM destacou que trará sua escala global e experiência logística para essa parceria, incluindo capacidades de produção e armazenamento, uma extensa rede logística e relacionamentos com produtores e clientes em diversos setores.
As capacidades de pesquisa e desenvolvimento da Syngenta fornecerão suporte biotecnológico, tratamentos de sementes e produtos biológicos que reduzirão ainda mais a intensidade de carbono das culturas.
ADM e Syngenta expandem parceria para desenvolver culturas de cobertura para biocombustíveis sustentáveis
A camelina era uma das culturas que as empresas estavam buscando expandir, afirmou a ADM.
“Este memorando de entendimento com a Syngenta demonstra nossa colaboração com parceiros. Estamos integrando a cadeia de valor para apoiar tecnologias de sementes”, disse Greg Morris, presidente do negócio de Serviços Agrícolas e Sementes Oleaginosas da ADM.
“Ele se baseia em nossas capacidades e cria um caminho para ampliar o processamento de culturas de cobertura, um processo que já testamos com sucesso.”
O trabalho começaria na América do Norte, conforme anunciado por Justin Wolfe, presidente da Syngenta Global Seeds.
Atualmente, as empresas expressaram seu desejo de formar parcerias com outras entidades para apoiar a criação, comercialização e processamento de sementes oleaginosas de próxima geração. Ambas também têm planos de assinar acordos definitivos até o final do ano.
A demanda global por biocombustíveis, incluindo o SAF, deve aumentar em 35 bilhões de litros/ano – ou 22% – entre 2022 e 2027, de acordo com a International Energy Association.
Fonte: Oils & Fats International