Imagem: Adobe Stock
O ato da Argentina de arestar um barco brasileiro para cobrar pedágio acabou dificultando escoamento fluvial via Rio da Prata, de acordo com a TF Agroeconôica, citando o La Nación, do Paraguai. “A cobrança de pedágio na hidrovia Paraguai-Paraná não só afeta as empresas de navegação, elevando o custo do transporte, como já está causando prejuízos às empresas e ao Estado brasileiro. Além disso, confronta os interesses de empresas do país vizinho instaladas ao longo do rio Paraguai, segundo a Associação Brasileira para o Desenvolvimento da Navegação Interior (Abani)”, diz.
“Por meio de nota, o sindicato disse estar extremamente preocupado com o fato de o governo argentino não respeitar o Acordo Intergovernamental estabelecido entre os quatro países (Brasil, Argentina, Paraguai, Bolívia), criando tarifas unilateralmente. “Mais grave ainda é a decisão de reter o navio da empresa paraguaia, subsidiária da Hidrovias do Brasil, que transportava cargas de grãos brasileiros do município de Porto Murtinho, no estado do Mato Grosso”, alertaram”, completa.
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Eles explicaram que portos, armadores, consignatários fluviais, serviços de rebocadores, armadores de todos os países que compõem a rota que atuam no trecho brasileiro e toda uma cadeia produtiva vêm se desenvolvendo fortemente na região fluvial. “Geram emprego e renda e estimulam o setor exportador e importador, mas “impedido pelo desrespeito ao acordo de livre navegação” por parte do país vizinho”, indica.
“Desde 1º de janeiro deste ano, a Argentina notificou a cobrança de pedágio de US$ 1,47 por tonelada para as embarcações que passarem pelo trecho, apesar das recusas dos demais países membros da Comissão do Acordo Aquaviário. Na última sexta-feira, um navio de investimento brasileiro de bandeira paraguaia que tentava passar pela travessia foi detido pelas autoridades navais argentinas por falta de pagamento da taxa”, conclui.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink
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