Imagem: Adobe Stock
Neste ano de 2023, o Brasil pode superar os Estados Unidos e se tornar o maior exportador de milho do mundo, de acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Nesse contexto, o País pode vender um total de 50 milhões de toneladas, contra uma estimativa de 48,897 milhões de toneladas do país norte-americano.
Segundo Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, é necessário acompanhar a valorização do real frente ao dólar como maneira de prever a lucratividade da atividade durante 2023. “Estamos vivendo um processo de valorização da nossa moeda internacionalmente. Isso deixa o nosso produto mais barato, mas pode afetar a lucratividade dos produtores locais. Esse desafio deve ser pensado, principalmente quando consideramos a capacidade de produção do nosso país”, completou Pizzamiglio.
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“Com a segunda safra do milho se aproximando e o histórico aumento do fluxo de exportação a partir de agosto, é esperado que os volumes de embarques continuem crescendo. No entanto, tanto no mercado físico brasileiro quanto no internacional, estamos observando uma desvalorização dos preços devido ao avanço da colheita da safrinha, o que tem enfraquecido a demanda pelo cereal”, afirmou Pizzamiglio.
Os preços futuros do milho encerraram a segunda-feira (03) com pouca variação na Bolsa Brasileira (B3), oscilando entre R$ 53,05 e R$ 62,23. Analistas indicam que a chegada da safrinha trará pressão negativa às cotações, uma vez que grandes volumes de milho ainda serão colhidos. Em junho, as exportações de milho alcançaram 1.034.282 toneladas, um aumento de 4,54% em relação ao mesmo período do ano passado.
Porém, o cenário é observado positivamente por Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores indústrias de fertilizantes do país. Para o executivo, “a área de produção brasileira vem crescendo ao longo dos anos, resultando em novos recordes a cada ciclo. Internamente, os Estados vêm protagonizando suas especialidades e técnicas, gerando resultados que impactam na nossa visibilidade agronômica no mercado mundial”, avaliou. Segundo o executivo, os resultados positivos são um reflexo da produção e do crescimento do segmento nos últimos anos.
Fonte: Leonardo Gottems | Agrolink
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