Em parceria, as empresas brasileiras Agrojem e ACP e a britânica Czarnikow irão construir a Tocantins Bioenergia, a primeira usina de etanol de milho do estado. O início das obras está previsto para o segundo semestre de 2024; as operações devem começar na segunda metade de 2026.
Conforme apurado pelo Globo Rural, em pleno funcionamento, a Tocantins Bioenergia vai demandar cerca de 500 mil toneladas de milho por ano para produzir 220 milhões de litros de etanol.
Ademais, serão gerados anualmente 10 mil toneladas de óleo vegetal e 152 mil toneladas de DDG, que serão utilizados pela Agrojem como ração para seu rebanho bovino, e também comercializados com pecuaristas locais.
Esse é o primeiro investimento da Czarnikow como sócia de um ativo no Brasil; todavia, a britânica já atuava comercializando produtos agrícolas anteriormente. De início, a multinacional terá participação de 15% na nova planta – Agrojem e ACP devem possuir 50% e 35%, respectivamente.
Uma segunda fase do projeto prevê aumentar a produção na unidade. Com isso, a demanda por milho deverá dobrar, chegando a 1 milhão de toneladas. A fabricação de etanol também deverá dobrar, atingindo 440 milhões de litros. A meta é atingir esse desempenho em 2035.
De acordo com a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), o Brasil abriga 21 usinas de biocombustível de milho. Essas usinas estão localizadas em diferentes estados, como Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Alagoas, São Paulo e Paraná. Além disso, outras nove plantas têm projetos programados para sair do papel.
Fonte: Datagro